Vivemos atolados de trabalho, aulas, filhos, família, sogra, e isso toma quase todo o nosso tempo livre. Geralmente as pausas do dia de um cidadão médio comum são os horários das refeições. Muitos de nós, após um dia cansativo, chegamos em casa, sentamos no sofá e ligamos a TV “para descansar”. Enquanto “descansamos” estamos absorvendo informações sem contribuir diretamente para o processo comunicacional, nós engolimos, sem mastigar, o que atelevisão nos empurra diariamente. Cultura monopolista e pobre, propaganda manipuladora, assuntos sintetizados.
Segundo Muniz Sodré, em seu livro O monopólio da fala, “a ideologia na TV não precisa ser primordialmente explicita porque o tipo de relação humana por ela induzido já é simulador de uma ordem repressiva e castradora”. Ou seja, o conteúdo e a ideologia difundidos pela televisão funcionam como uma espécie de ditadura da informação, que impõe o conteúdo a ser mostrado. É claro que existem os canais educativos, mas esses não atingem a maioria dos telespectadores, nós poderíamos dizer que a parcela que não tem contato com programação educativa e/ou cultural “escolheu” o outro conteúdo. Não escolheu. Por trás da máscara da credibilidade, tradição e, principalmente, orçamento, se esconde um monopólio de informação e ideologia.
A Rede globo, por exemplo, é a rede de televisão com mais audiência no Brasil, atrás dela atualmente está a rede Record. Os noticiários da Globo são considerados os mais confiáveis pela maioria da audiência. A Globo é um canal tradicionalmente de direita, apoiou a ditadura militar, é elitista e ganha milhões com publicidade. Quando algum de nós chega em casa e absorve as informações da forma que são passadas pelo Jornal Nacional, está fazendo parte de uma ideologia dominante ditada pelas pessoas que fazem a Globo. Nós engolimos entretenimento e informação enlatados. Geralmente, os programas do tipo Zorra Total, que teoricamente são de humor (humor burro e apelativo), garantem o pão e circo para a base trabalhadora, as classes C e D. Nos sentimos “descansados, informados e felizes”, a ficção das novelas é o soma brasileiro.
Lembre-se sempre, amigo leitor: não acredite em tudo o que você vê na televisão, procure novos meios de informação, ouça o outro lado, só assim poderemos conter esse processo de “emburrecimento” ditado pela TV. As mídias alternativas e tradicionais estão aí, temos a internet com conteúdo democrático, que alguns julgam perigoso – eu não. Leia um livro no seu tempo livre, aprenda alguma coisa. Desligue a TV 20 minutos mais cedo hoje. Seu cérebro agradece.
Segundo Muniz Sodré, em seu livro O monopólio da fala, “a ideologia na TV não precisa ser primordialmente explicita porque o tipo de relação humana por ela induzido já é simulador de uma ordem repressiva e castradora”. Ou seja, o conteúdo e a ideologia difundidos pela televisão funcionam como uma espécie de ditadura da informação, que impõe o conteúdo a ser mostrado. É claro que existem os canais educativos, mas esses não atingem a maioria dos telespectadores, nós poderíamos dizer que a parcela que não tem contato com programação educativa e/ou cultural “escolheu” o outro conteúdo. Não escolheu. Por trás da máscara da credibilidade, tradição e, principalmente, orçamento, se esconde um monopólio de informação e ideologia.
A Rede globo, por exemplo, é a rede de televisão com mais audiência no Brasil, atrás dela atualmente está a rede Record. Os noticiários da Globo são considerados os mais confiáveis pela maioria da audiência. A Globo é um canal tradicionalmente de direita, apoiou a ditadura militar, é elitista e ganha milhões com publicidade. Quando algum de nós chega em casa e absorve as informações da forma que são passadas pelo Jornal Nacional, está fazendo parte de uma ideologia dominante ditada pelas pessoas que fazem a Globo. Nós engolimos entretenimento e informação enlatados. Geralmente, os programas do tipo Zorra Total, que teoricamente são de humor (humor burro e apelativo), garantem o pão e circo para a base trabalhadora, as classes C e D. Nos sentimos “descansados, informados e felizes”, a ficção das novelas é o soma brasileiro.
Lembre-se sempre, amigo leitor: não acredite em tudo o que você vê na televisão, procure novos meios de informação, ouça o outro lado, só assim poderemos conter esse processo de “emburrecimento” ditado pela TV. As mídias alternativas e tradicionais estão aí, temos a internet com conteúdo democrático, que alguns julgam perigoso – eu não. Leia um livro no seu tempo livre, aprenda alguma coisa. Desligue a TV 20 minutos mais cedo hoje. Seu cérebro agradece.
3 comentários:
adoei o poste tahiane,parabens, ely
De minha parte,
aboli a televisão.
Só a ligo para ver,
eventualmente,
algum jogo de futebol
ou algunm filme de meu interesse.
Em tempo:
uma boa postagem; gostei do que li.
Abraços.
o caba ligar a tv pra ver futebol não deve ter muito o que reclamar do resto da programação. ainda mais em se tratando da pouca vergonha que é o futebol neste país (e da maneira como ele é tratado pelos chefões da mídia e os cartolas).
lembrem-se que existe vida na tv além da novela das oito.
querendo ou não, gostando ou não, a tv ainda é a maior força midiática e de entretendimento deste planeta e assim será por mais alguns anos - enquanto a internet não for 'de todos e para todos' ou, ao menos, a 'nuvem' que o google prevê não chegar.
senão se generaliza nem um comentário, pra quê generalizar a televisão?
assisto, não vivo sem e não vejo por motivo para acabar. é só saber filtrar.
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