por Tahiane
Vindo de quem vem, não é de se surpreender que 2012(EUA, 2009) seja mais um filme clichê sobre a destruição da Terra, onde a população inteira é dizimada, exceto o personagem principal porque(né?) ele é o personagem principal, enfim. Roland Emmerich gosta mesmo de destruir o mundo, e já fez isso em Independence Day e O dia Depois de Amanhã, que enquanto eram novidade do gênero beleza, mas já deu, cara.
A história é muito cheia de clichês, começando pelo pai divorciado/escritor-fracassado (interpretado por John Cusack) que esta tentando recuperar o amor dos filhos. Ele descobre que o governo está construindo naves para salvar as pessoas da catástrofe (aqueles que pagam 1 bilhão de euros, claro!) e resolve salvar sua família, embarcando-os na nave que fica na China, detalhe: Ele está nos EUA. Para conseguir chegar ao objetivo ele tem que sobreviver a destruição mundial, que começou um pouco mais cedo, salvando toda a sua família da morte diversas vezes e blá blá blá...
2012 é só mais um filme-catástrofe que mostra os americanos sob uma ótica patriótica até demais (OK, vale lembrar que Emmerich dirigiu O patriota), também tem cenas insuportavelmente ruins, como quando a personagem de Amanda Peet segura a mão do namorado e diz: “Nada vai nos separar”, enquanto o chão do supermercado racha entre eles, por causa de um terremoto. Morri na hora.
Também achei que o filme tenta redimir demais os americanos, usando inclusive uma referência a Barack Obama(o presidente negro que se sente culpado e se recusa a embarcar na nave preferindo morrer com seu povo, interpretado por Danny Glover). Eu imaginei que seria assim, e mesmo assim fui ao cinema assistir, afinal, "no toba dos outro é refresco”. Quando saí do cinema, até estranhei que tudo estivesse inteiro, porque em 2012 não resta pedra sobre pedra.
2 comentários:
Profecias dos maias
não tenho a mínima vontade de assistir essa bosta, assim como não preciso assistir pra saber que é uma bosta.
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