Se você nunca ouviu falar, explico.
Kindle é um computador de bolso (por assim dizer) criado pela empresa Amazon - dona da maior loja online do mundo, a Amazon.com - utilizado para a leitura de e-books (livros, revistas e jornais em formato digital). Com uma tela de 9.7" (24,6 cm) de LCD monocromática e uma película especial que impede o reflexo de qualquer luz externa - não prejudicando sua leitura mesmo ao ar livre -, o Kindle é um dos últimos golpes no nosso antigo modo de aprender.
Nos países desenvolvidos, essa maquininha já é quase tão usada quanto o celular. E seu uso é muito simples. Através do próprio aparelho - conectado à internet via rede de telefonia celular -, você tem acesso à loja Amazon.com, onde pode comprar vários títulos em formato digital que são baixados em poucos segundos para a sua máquina, sendo armazenados e com acesso livre a qualquer momento.
A versão mais nova deste equipamento, o Kindle DX, tem 3,3Gb de memória (capacidade para aproximadamente 3500 livros) e pode ler arquivos PDF, MP3 e TXT. Além de ter acesso gratuito à Wikipédia e, no caso dos EUA, aos blogs mais conhecidos (e devidamente cadastrados na rede da Amazon).
Com o crescimento nas vendas deste aparelho, outras empresas começaram a desenvolver seus próprios e-book readers. As gigantes Sony e Samsung já anunciaram que devem lançar até o fim do ano seus gadgets.
Com essa concorrência batendo à porta e o grande crescimento na procura pelo Kindle, a Amazon anunciou esta semana que lançará o aparelho em mais cem países da Ásia, África, Europa e América do Sul (incluindo o Brasil) a partir do dia 19 de outubro.
O único problema até então é o preço anunciado. A princípio, a "versão internacional" do Kindle custará salgados US$ 279, o que daria em torno de R$ 500 a R$ 600, preço alto para os padrões de países "em desenvolvimento/subdesenvolvidos".
Mesmo com um preço inicial alto, acho que em pouco tempo esses aparelhos serão tão usados no Brasil quanto os MP3 Players. E em se tratando do nosso país e da América do Sul, os reis da malandragem e pirataria, não duvido que em menos tempo ainda, surjam dezenas de Kindles genéricos.
E se isso for benéfico, fazendo mais e mais brasileiros terem o hábito de ler (nem que seja a versão digital da Contigo), que venham os 'Kondles', 'Kuddles' e 'Quindous' da vida.
E você, está preparado para esta mudança?
2 comentários:
Por um lado é bom, pois diminui a quantidade de papel utilizada e talz...mas acho difícil me acostumar a ler numa maquininha...
Jamais me acostumaria, sou da velha escola de leitores hardcore que amam o contato com o papel, o ritual de sentar ou deitar e ler, o cheiro do livro.É válido, é, e tem vantangens, mas eu mesmo não conseguiria, e cá entre nós, prefiro gastar o dinheiro em livros no que nesse aparelho.^^
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