terça-feira, 5 de janeiro de 2010

2010 e a Consciência

por WART
Ano novo, vida nova... ou então a mesma coisa de antes; tempo de mudar, ou de ficar do mesmo jeito (ah, como eu gosto da simplicidade das dualidades). Você escolhe o que é melhor pra você, nem preciso dizer isso. Hoje, todo mundo sabe (ou pensa saber) dos seus direitos e da dita indelebilidade dos mesmos.

Eu estava pensando em escrever um texto longo e chato sobre isso, mas, ainda bem, eis que me deparo com uma pérola que diz exatamente o que penso sobre essas coisas. Vai aqui, na íntegra, como está no site original:

FUME!

Foto "chupada" do Blog do Guilhon.

Existe na vida de cada cidadão (se vosmicê não sabia), uma prerrogativa chamada livre-arbítrio, a qual dá o direito a qualquer semovente humano na face da terra, de fazer o que lhe der nas ventas. É aquele mesmo que Raul Seixas falava em Sociedade Alternativa, "faça o que tu queres, pois é tudo da lei", lembra?

Pois foi montado nesse argumento que Jojó Carvalho, fumante velho inveterado, foi querer subverter a ordem anti-fumacista da residência de seu colega Gaudêncio dos Anjos. A estória começou assim: Jojó, se queixando de dificuldades bilau-levantativas e falta-de-ar crônica, além de dor aguda na cacunda, lá dele; recebeu do médico o seguinte diagnóstico -"Pulmão avariado e trincamento varizístico entre o fiofó e a base dos ovos. Descompassamento cardíado e pólipos neuro-cebáceos no terminal do tubo digestivo".

Daí, a mulher do dito cujo, que, por causa destas mazelas, já vinha brindando-o com chifres e mais chifres - no varejo e no atacado -, resolveu abandonar o corno velho de vez.

Ele, então, pediu asilo na casa de Gaudêncio e foi logo pregando: "Não venha reclamar do meu fumo pois, o tabagismo é a mais inocentes das atividades sócio-recreativas humanas". E disse mais: "Eu tô respaldado no meu livre-arbítrio, coisa que permite a qualquer cidadão rasgar dinheiro, ser corno manso, votar em político corrupto, nadar no rio Tietê, queimar o anel e etc, se assim lhe aprouver"! Disse tudo isso, tossiu e caiu duro pra trás, finou-se, mor-reu-eu-eu-eu! Dona Fideralina, esposa de Gaudêncio, olhou o defunto e asseverou: "Livre-arbítrio é? O povo se apega a cada besteira!".

Pronto, aí está. De onde tirei isso? Do blog desse menino:


E esse é o link da postagem original: Blog do Falcão.
layout por WART :]